abril 24, 2013

Sentimento doce...



Não sei exatamente quantos anos ainda me restam... Mas, em cada dia que eu ainda tiver irei sempre me lembrar...
A história de um amor doce que Deus me apresentou.  Um amor tão doce que veio a mim pequeno, e com quatro patas. Quatro lindas patas.

E que amor! Como uma flor delicada, que aquelas patinhas em meu colo fez desabrochar, bem devagar, a cada peripércia, a cada vez em que eu chamava um bebê que jamais falaria o meu português. Nem precisava. Jamais precisou. 

Aquelas quatro patas, a cada salto nas ondas do mar, me disseram, palavra por palavra sobre o que é amar, sobre o companheirismo, sobre AMOR incondicional.

Em dez anos, aquelas patinhas conseguiram mudar toda a minha vida!

Só não me disseram que a vida um dia acaba. Até mesmo para as quatro patas.

E como somos bobos. Não somos, não estamos prontos para perceber quanto mede um amor até que ele nos ameace escapar dos olhos. Talvez porque não se possa medir um sentimento. Talvez. Não sei. Acho que não. Mas a mera ideia de um dia não alcança-la me fere como faca no peito.

Não dá para imaginar, como seria sem aqueles olhinhos brilhantes, aquele grude, aquele carinho. Aquelas patinhas me mostraram o chão nos piores momentos. Nas horas mais difíceis, estava lá, aquele bebê que jamais falaria o meu português, me ensinando a amizade.

Ah! Só de pensar me dá saudade!

Ainda bem que estás aqui! Que eu ainda posso te provar que posso ser para você tudo o que fostes para mim.

Talvez não poderemos mais saltar nas ondas... Mas poderei te dar meu colo, e lhe retribuir o seu amor.

Tanto quanto possível for, amarei as minhas quatro patas,que trouxeram à minha vida um amor doce.

 Doce como o Mel.

Estarás por toda a vida em meu coração. 


Minha querida Mel.

                                                                                                                                                        (Jéssica Jardim



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