abril 24, 2011

Quase nada...

Tão pouco sei da vida e do mundo,
Só mato, carros, amor e sofrimento.
Sobre cinema, só drama, risos, romances e tragédias.
Das cores e traços, só sei sobre retas, branco, azul e vermelho.
Tão pouco sei de música,
Só trastes, acordes, pausas e refrões.
Ah! Tão pouco sei sobre as palavras,
Só vírgulas, frases, verbos e poemas.
E de mim mesmo, até hoje só conheço as dúvidas, sonhos, certezas e respostas.
E a única coisa que aprendi sobre amor,
É que pude senti-lo ao ver o olhar mais forte de todos, a respiração mais intensa de todas, o toque mais gentil, e as palavras mais doces de todas.
Tão pouco sei sobre tudo;
Mas sei que quero amar você.

                                                    (Jéssica Jardim)

abril 13, 2011

Pensamentos restritos.

Abro todas aquelas páginas e páginas de desejo,
Cada sussurro de felicidade que posso, quase, ouvir, de tanto querer.
Abri meus olhos e tive vontade de olhar aqueles olhos que nunca me disseram nada...
O que se faz quando vem o vento de fim de tarde e abre violentamente todas as portas que existem dentro de você?
Cada palavra que a tanto eu desejava ouvir, o desejo, o romance, a sintonia, o novo...
Só por que é novo?
E será que há um passado do qual não sejamos capazes de nos recordar?
E isso importa?
O que importa?
Sentir.
Amar.
Gostar.
Gozar.
Respirar.
Viver.
Isso importa.
Matar os desejos dos olhos, da alma.
A alma que pulsa fortemente em meio a matéria, tão fácil de se deteriorar...
Pulsa, bate, rebate em minha mente aquela vontade quase impossível de controlar.
Esta noite, ou numa noite qualquer.
A beleza do olhar.
O calor dos corpos.
As palavras doces.
A doçura.
Que doçura...
É o teu olhar.

abril 02, 2011

Insanidade assumida

As pessoas riem de minha inconstância e da forma como me porto
Enquanto eu rio delas, por se importarem com a vida alheia
E eu nunca fui a menina popular do colégio. Será por isso?
Já não sei quanto tempo falta p que eu enlouqueça.
E o que é ser louco?
Olhar a vida de modo diferente do resto do mundo
Viajar, para dentro de si; nem sempre gostar do que vê, mas não se importar
Só porque mudo de idéia a cada mudar de estação, não quer dizer que deixe de crer no que antes eu acreditava; apenas encontrei algo em que acredito mais, e, ao contrário dos loucos que me acham louca, eu apenas não tenho problema algum em parecer insana.
E enquanto minhas palavras, talvez sem sentido, condenam esta tal insanidade,
Eu rio de você, enquanto você ri de mim.
Você, por pensar que nem mesmo sei do que estou falando; Eu, por saber de sua falta de sensibilidade para não entender sobre o que escrevo.
Entendeu alguma coisa?
E a vida é para se entender?

                                                                                                (Jéssica Jardim.)